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O Instante Decisivo, Fotografias em preto e branco e a história da fotografia.

HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA

Se ficássemos explicando toda a história da fotografia por aqui, provavelmente, você não leria tudo. Não por falta de interesse, até porque é uma narrativa incrível, mas aqui vamos resumir, ok?
A fotografia é o processo de obter imagens através da acção da luz. Basicamente, essa é a descrição. O primeiro registro de uma foto é de 1826 (preta e branca, obviamente) e o seu autor foi o francês Joseph Nicéphore Niépce.

Niépce, um dos grandes nomes por trás da história da fotografia, não denominava a técnica da mesma maneira como fazemos hoje. Para ele, fotografia chamava-se heliografia (gravura com a luz do sol) e não era bem exatamente como as fotos de hoje. No entanto, ele ficou conhecido como o primeiro a “fazer uma foto” porque foi dele a primeira imagem permanente do mundo, e foi produzida sobre uma placa de estanho, coberta com betume branco e exposta durante cerca de 8 horas à luz solar.

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Foto: Point de vue du Gras, Joseph Nicéphore Niépce

Nove anos mais tarde, Henry Talbot obteve os primeiros negativos e em 1839, Louis Daguerre divulgou o primeiro processo fotográfico industrial. Da combinação entre Daguerre e do governo francês (que apoiava suas pesquisas na área) surgiu o daguerreótipo, que nada mais é do que uma máquina fotográfica que pôde, pela primeira vez na história da fotografia, ser comercializado em escala. Pronto! Este foi o marco inicial da era atual da fotografia.

QUEM FOI HENRI CARTIER-BRESSON E POR QUE ELE É IMPORTANTE?

Apesar de você não ter lido o nome desse sujeito no breve resumo que fizemos sobre a história da fotografia, ele foi parte importante para o mundo da arte fotográfica. Nascido em 1908, na França, ele teve contato com a arte muito cedo, por meio da pintura, e despertou seu interesse pela fotografia em meados de 1931, durante uma viagem à Costa do Marfim. No seu retorno para a Europa, surpreendeu-se positivamente com o registro de Martin Munkacsi, fotojornalista húngaro que retratou três meninos negros correndo nus em direção ao mar. Depois disso, Henri Cartier-Bresson não parou. Seguiu vendo o mundo por suas lentes e presenteando a todos com seus belos registros.

Mais tarde, dedicou-se à pintura e investiu boa parte da sua energia e dinheiro para estudos e espaços para guardarem suas criações. Faleceu em 2004 e deixou, além de belos quadros e fotos, essa frase que inspira o trabalho de muitos profissionais do mundo moderno, como Carlos Ferrari:

“A fotografia não é como a pintura. Há uma fração criativa de segundo quando você está tirando uma foto. Seu olho deve ver uma composição ou uma expressão que a própria vida lhe oferece, e você deve saber com intuição quando clicar na câmera. Esse é o momento em que o fotógrafo é criativo. Oop! O momento! Uma vez que você o perdeu, ele se foi para sempre. ” Henri Cartier-Bresson

Henri Cartier Bresson. Behind the Gare Saint-Lazare, Paris, França, 1932
Foto: Henri Cartier Bresson. Behind the Gare Saint-Lazare, Paris, França, 1932

O PODER DA FOTO EM PRETO E BRANCO:

Mesmo que hoje as fotografias sejam em cores (aliás, você sabia que a primeira imagem em cores foi feita em 1861?), ainda é possível admirar muitos trabalhos em preto e branco. Fotógrafos optam por esse tipo de imagem, às vezes, pela funcionalidade e ar clássico que elas oferecem. Além disso, imagens em P&B facilitam o destaque de determinados elementos em uma imagem e permitem uma melhor visibilidade de linhas e de formas. Por isso, converse com o seu fotógrafo e reserve um espaço para as fotos nesse estilo.

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Foto: Carlos Ferrari.

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